quinta-feira, 20 de abril de 2006

PORQUÊ A IGREJA MARGINALIZA A MULHER?

Na tv essa semana vi um montao ( a letra a sai sem o til porque nos teclados espanhóis nao existe esse acento ) de fragmentos de filmes sobre a vida de Cristo, e comecei a refletir sobre tudo o que já li sobre Maria Magdalena '' a primeira prostituta do mundo'' , lembrei também de como somos tratadas as mulheres, estudamos mais e ganhamos menos, somos marginalizadas em muitos aspectos, em muitas culturas, em muitos âmbitos da sociedade.Todo esse despertar devemos ao best seller de Dan Brown que em forma de romance, com a sua fértil imaginaçao, chega até aos leitores plantando a sementinha da dúvida, interrogando uma linha de pensamento que pode ser considerada como a mais mentirosa , persuasiva e antiga do mundo: a igreja católica.O livro o código da vinci abriu a caixa de pandora, mas há muito tempo a igreja católica vem dando motivos para criar-se uma rebeliao em massa, a história é uma das principais testemunhas de que o réu é culpado.
Os primeiros padres da igreja eram homens casados: Pedro tinha sogra e Paulo viajava com as suas ''irmas- mulheres'', (ICorintios, 9, 4) por outra parte há indícios de que na Irlanda as mulheres celebravam missas; essas mulheres foram marginalizadas no ano 494, quando um decreto do Papa Gelasio, proibiu que fossem ordenadas sacerdotizas. instaurando assim o domínio total da masculinidade sagrada que sem sua parte complementária ( a mulher) se volta agressiva e destrutiva. A igreja católica entao, impoe o celibato obrigatório a seus sacerdotes no ano 1139, proibindo assim que se casassem para que seus filhos nao herdassem seus bens. desta maneira a instituiçao garantia que esses bens nao passariam nunca a maos alheias; com a mesma destreza e astucia ela também eliminou toda a referencia à femilinidade sagrada de Maria Magdalena.
Até onde chegariam os templários para manter viva a realidade que a igreja católica pretendeu ocultar? é realmente difícil responder a essa pergunta porque as provas foram adulteradas em sua maior parte, quando nao eliminadas deliberadamente.