terça-feira, 11 de julho de 2006

A DESPEDIDA

Há pouco mais de dois anos eu saía do Brasil, no dia da minha partida a minha melhor amiga Janaína, me entregou uma cartinha que me comoveu e que continua me comovendo, essa carta estava perdida , e passei dias buscando- a incessantemente até que ontem a encrontrei; depois de relê-la, persebi que passe o que passe comigo aqui , longe de casa, eu sempre terei meus amigos , minha família que me ama, enfim meu porto seguro ...
A carta
Guarulhos, 25 de maio de 2004
Nao importa o lugar.
nao importa a distância.
O laço que nos envolve é algo mais forte que qualquer laço de amizade, qualquer laço de sangue, qualquer coisa que nao seja relamente legítima, uqe nao venha do coraçao.
se derepente, nesse seu caminho, você sentir algo que nao consiga explicar, sou eu!!!
Sou eu pensando em nossa legitimidade.
Se de súbito vier alegria, sou eu feliz.
Se de súbito vier tristeza, reze por mim.
Ser vier saudades, saiba que também sentirei.
Se a incerteza bater e você nao puder me ouvir.
Pare e pergunte. O porquê?
Porquê faço isso?
e se for para a sua felicidade , faça; pois
Tudo vale a pena se a alma nao é pequena.
Beijos
Boa sorte!!!
E que seu anjo da guarda te guie pelos caminhos da luz e da paz.
Em momentos difíceis eu chorei relendo essa carta, que foi feito para despedir , comover, e sem dúvida para demonstrar que a nossa amizade é verdadeira independentemente de ter começado, numa sala de aula da 4º série primária.